Erros mais comuns que as empresas (ainda) cometem ao contratar.

Mesmo com tanta informação, tecnologia e evolução nas práticas de gestão de pessoas, alguns erros seguem firmes nos processos seletivos de muitas empresas. O pior: são deslizes simples de evitar, mas que ainda afastam talentos e comprometem o clima organizacional desde a entrada.

Separamos abaixo os erros mais comuns e que sua empresa não pode mais repetir.

1. Fazer várias etapas no processo seletivo sem necessidade

Processos longos, com várias entrevistas, testes técnicos, dinâmicas, pareceres e retornos lentos desmotivam os candidatos, principalmente os bons, que têm mais opções no mercado.

A experiência do candidato importa e ela começa desde o primeiro contato. Otimize as etapas, mantenha o foco naquilo que realmente importa e respeite o tempo de quem está participando.

2. Ignorar candidatos internos que querem crescer

É comum ver empresas abrindo vagas externas sem sequer consultar sua equipe atual. Enquanto isso, profissionais comprometidos, com potencial de crescimento e sede de aprendizado passam despercebidos.

Ao ignorar o potencial interno, a empresa perde em engajamento, cria frustrações e contribui para o aumento da rotatividade. Investir em planos de carreira e programas de mobilidade interna é um sinal claro de valorização das pessoas.

3. Pedir experiência para vaga de estágio

Essa é clássica (e infelizmente ainda real): exigir experiência prévia para quem está justamente em busca da primeira oportunidade.

Estágio é para aprender na prática. Cobrar vivência anterior nesse caso é uma contradição e uma grande barreira para a inserção de jovens no mercado de trabalho.

4. Não atualizar os canais de divulgação de vagas

Foco somente na página “Trabalhe Conosco” da empresa, vagas antigas publicadas em redes socias, formulários que não funcionam... Talvez você esteja falando com pouca gente ou com as pessoas erradas.

Estar presente e atualizado nos canais certos, como plataformas estratégicas de divulgação de vagas e até mesmo no próprio site da empresa, é essencial para alcançar mais e melhores candidatos.

5. Oferecer vaga PJ com jeitinho de CLT

Quer contratar PJ, mas exige horário fixo, exclusividade, controle de ponto, entre outros deveres típicos da CLT?

Além de ser um risco jurídico, esse tipo de prática confunde, frustra e desvaloriza o profissional. Contratação justa é aquela que respeita o modelo proposto, com todas as suas obrigações e garantias (de ambas as partes).

6. Esquecer que os profissionais também estão avaliando a empresa

Entrevista não é só um momento de avaliação unilateral. O profissional também observa a organização, o comportamento da liderança, o ambiente e a clareza nas informações.

Um processo desorganizado, impessoal ou com falhas de comunicação pode fazer com que o candidato desista,  mesmo sendo a melhor opção para a vaga.

7. Não considerar a diversidade na seleção

Muitas empresas falam em inclusão, mas seus times seguem homogêneos. Sem ações concretas, a diversidade continua sendo apenas um discurso.

Rever os critérios de seleção, ampliar os canais de recrutamento e capacitar os gestores para uma cultura mais inclusiva são passos fundamentais para criar times diversos, criativos e inovador

8.  Subestimar a importância de um bom onboarding

Contratar é só o começo. Jogar o novo colaborador na empresa sem integração adequada é um erro grave.

O onboarding é um dos momentos mais estratégicos da jornada do colaborador. Ele impacta diretamente no desempenho, na adaptação e na permanência da pessoa na empresa. Um bom programa de integração ajuda o novo profissional a entender o negócio, a cultura da empresa e o seu papel no time desde o início.

Conclusão

A forma como a sua empresa contrata diz muito sobre a sua cultura. E em 2025, não dá mais para errar o básico.